Sou a inocência escancarada...
A magia e pureza aflorada...
SOU o renascer na alvorada!
Sou um pouco de tudo.
Sou imensa e intensa.
Sou vazia, sou densa.
Sou do mundo poema.
Sou de versos reversos.
Sou a luz que ainda resta.
Sou um pouco de vento.
Sou mormaço e relento.
Sou a chuva e a brisa.
Sou do mar a espuma.
Sou de mim multidão.
Sou também solidão.
Sou a voz do silêncio.
Sou da alma ternura.
Sou a plena brandura.
Sou fraca, sou gente.
Sou forte e ardente.
Sou um tanto de estio.
Sou alma, sou brio.
Sou amor sem fronteiras.
Sou o próprio perdão.
Sou um rastro de vida.
Sou a flor e o jardim.
Sou o não, sou o sim.
Sou então, sou senão.
Sou o início e o fim.
Sou de ti, sou de mim.
Sou de nós, sou enfim...
Mesmo assim!
Namastê!
...Ultimamente ando enfrentando meus fantasmas... Ultrapassando as fronteiras do inconsciente...
Redirecionando meus pensamentos mais frequentes... Reciclando em minha mente passagens que se perderam e que me ferem na alma como se fossem espinhos.
Ando percebendo o quanto sou repleta de imperfeições.
Tenho então silenciado e meditado sobre minhas fraquezas.
Tenho andado triste comigo mesma e com as coisas que sou capaz...
Coisas de que não imaginava ter em mim e, que hoje afloram sem me pedir licença prévia.
Desta forma vão causando em mim espanto e estranheza, nas atitudes que agora tomo.
Ando perdida em meus próprios conflitos e não me encontro mais.
Fico a passear em minha mente, num vai e vem frenético e alucinante.
Faço-me perguntas e mais perguntas...
E não encontro respostas convincentes.
Indago-me sobre tudo e todos, mas principalmente, sobre minha pessoa, minha alma, meu coração, meu livre arbítrio, sobre minha nova forma de encarar as coisas...
Disfarçando a verdade.
Simplesmente enganando-me, como se isso fosse realmente possível.
Como se eu pudesse sempre ter duas respostas, para o que eu pergunto.
A resposta que eu gostaria de ouvir e a verdadeira, esta que não quero escutar, mas...
Que vem de dentro...
Bem lá do fundo...
Onde residem as verdades e as mentiras da mina alma...
É isso...
Ah... se a vida fosse como um céu de nuvens calmas, tão e qual a poesia que me ronda a alma...
Ah... se da minha face não brotasse o riso, tão e qual a poesia que me entrega ao pranto...
Ah... como me dói essa tristeza, e o que dela ainda me fere na certeza...
Ah... como não ser a emoção, se ao ser o pranto me entrego ao coração...
Ah... se minha estória eu revelasse em poesias, tão e qual a poesia que me invade em pensamentos...
Ah... se minha voz me fosse inteira a emoção, tão e qual a poesia que me faz a flor da pele...
Um comentário:
Leniita, é bonito. Mas vc tem um astral tão colorido. Para de poostar essas coisas EMO.. Liberta a palhaça que existe dentro de si !
te amooooo²
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