terça-feira, 30 de setembro de 2008

MEU ADEUS



Inesperadamente...

As luzes se apagam
Dentro de minha alma
Calma e lentamente
.
Sigo meu instinto
Os sonhos se despedem
Recolho meu dilema
Ainda tão faminto
.
Liberto minha mágoa
Sigo o meu caminho
Pedras na estrada
Não sigo mais sozinho
.
Agora sou deserto
Levo minha sombra
Sinto-me tão árido
Seco e descoberto
.
Tenho o céu comigo
É tão longe meu oásis
Meu teto tem estrelas
Elas são o meu abrigo
.
Sonhei com mil miragens
E um afago em meu peito
O querer me dá vontade
Mas não tenho esse direito
.
O encontro e a despedida
Foram juntos pela vida
Se agora eu vou embora
É porque passou da hora
.
Brotam em meus olhos
Orvalhos de saudade
Meu adeus é tão doído
Mas também maturidade!
.


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