domingo, 14 de setembro de 2008

UM GRITO AO VENTO



Enquanto os versos forem pra mim
Abrigo e fuga de sentimentos
Serei aprendiz dos meus escritos
Subalterno de minhas inspirações

Terei lançado pra sempre na alma
A esperança dos mais aflitos
Serei herói e também bandido
Preso em meu labirinto de emoções

Irei gritar e correr ao vento
Invocando do céu a justiça
Para que no eco das minhas palavras
Os versos possam se encontrar

Gritarei aos quatro cantos do mundo
Dançarei a dança dos inconformados
Cantarei o hino dos injustiçados
Declamarei a poesia dos desesperados

Sentirei a sede dos excluídos
Sentirei a fome dos desnutridos
Pra que toda a revolta seja abençoada
E toda justiça que jaz injustiçada
Possa um dia renascer das poesias!

Um dia...

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